Qual destes monumentos deverá ser uma das 7 Maravilhas do Norte de Portugal ?

sábado, 21 de maio de 2011

Torre dos Clérigos (Porto)


É um monumento de estilo Barroco que se tornou o ex-libris da cidade do Porto. É a torre mais alta de Portugal, com seis andares e 225 degraus. Mede 76 metros de altura e a sua construção iniciou-se em 1754 e foi concluída em 1763 sob a direcção do arquitecto italiano Nicolau Nasoni.
Do alto da Torre vislumbra-se quase toda a cidade do Porto e do Rio Douro até à Foz.

Ponte D.Luis (Porto)


Está colocada sobre o rio Douro e foi projectada por um discípulo e colaborador de Eiffel, o engenheiro Teófilo Seyring, em finais do século XIX. . É um exemplo representativo da arquitectura e técnicas do ferro. A ponte D. Luís, que liga o Porto a Vila Nova de Gaia, é composta por dois tabuleiros metálicos sustentados por um grande arco de ferro e cinco pilares.

Palácio da Bolsa (Porto)


O Palácio da Bolsa, de estilo neoclássico, foi construído em 1842 e reflecte o crescimento comercial da cidade.
É sede e propriedade da Associação Comercial do Porto, é um dos principais ex-libris e pólos de atracção turística da Cidade e da Região. Palco da maioria das recepções oficiais do Estado no Norte de Portugal, pelo Palácio da Bolsa têm passado governantes, altos dignatários e os principais estadistas mundiais do Séc. XX.
Ao longo de três gerações, grandes nomes da arquitectura, da pintura, da escultura e das artes decorativas contribuíram para a criação de um espólio e um património único no Palácio da Bolsa, verdadeira jóia do estilo neoclássico do séc. XIX.
É Monumento Nacional, localizado na área classificada pela Unesco como Património da Humanidade, o Palácio da Bolsa é um espaço vivo e activo, aberto à comunidade, onde se dá continuidade aos objectivos de ser um ponto de encontro.
Como Centro Cultural e de Conferências, este monumento foi fundador da "Historic Conference Centres of Europe", Rede Europeia de Centros de Conferências instalados em monumentos ou locais históricos.

Muralha Fernandina (Porto)


Construída sobre uma anterior fortificação de origem sueva, a Cerca Velha ou Castelo do Porto, terá sido a primitiva defesa do mesmo. Está localizada no morro da Pena Ventosa, à volta da S+e, com quatro portas que foram demolidas ao longo dos séculos.
No alto da Pena Ventosa, as escavações arqueológicas revelaram ocupação romana, o que reforça a ideia de ser nesta zona o início a cidade de porto e da existência de uma fortificação, conquistada aos muçulmanos no ano 868.
As referências mais antigas da sua existência, aparecem no reinado de D. Dinis, por volta de 1320, ou mais tarde no reinado de D. Fernando, que terá mandado ampliar as muralhas.
Da primitiva construção, foram descobertos vestígios na zona da Sé, da estrutura mais moderna existem alguns lanços da muralha e torreões.

Igreja de São Francisco (Porto)



A construção da Igreja d São Francisco, foi iniciada em 1223, mas o actual templo só viria a ser construído por volta de 1400, tendo depois intervenções artísticas, como a pintura mural, Senhora do Rosa, atribuída a António de Florentim.
No século XVIII, foi alvo de uma grande remodelação, com a introdução de elementos de talha dourada e no portal foram introduzidos elemento de estilo rococo
Em 1833,  um incêndio afectou uma parte do convento que viria a ser demolido, a igreja chegou a ser armazém da Alfândega, mas a partir de 1957, a DGEMN, iniciou o seu restauro.
Este templo é constituído por três naves, apresentando um modelo de planta característico dos templos góticos construídos no país, a partir do século XIII.

Igreja de Santa Clara (Porto)



A Igreja de Santa Clara do Porto, pertenceu ao antigo convento do mesmo nome, fundado por D. João I, em 1416. Esta igreja terá ficado concluída em 1457, e modificada nos séculos XVII e XVIII. A entrada da igreja é de estilo barroco contendo elementos renascentistas, o interior é revestido de talha dourada, so século XVIII. No altar-mor está colocado um painel de Joaquim Rafael, de 1821.

Forte de São João Baptista (Porto)



A sua construção iniciou-se em 1570, no reinado de D.Sebastião e veio a ser melhorado por ordem do rei D.João IV, depois da restauração da independência portuguesa, em 1640.
Esteve envolvido nas Revoltas Liberais, em 1832, e mais tarde com a perda de interesse militar, funcionou como prisão para presos políticos.
No séc. XX, devido ao facto de o seu marido fazer parte da guarnição, nele residiu, Florbela Espanca, a poetisa portuguesa que para além da sua obra literária, é considerada a precursora do movimento feminista em Portugal. 

Sé do Porto (Porto)



Foi construída no século XII, em estilo românico, mas ao longo do tempo sofreu alterações, especialmente durante o período gótico e no séc. XVIII. A torre-lanterna é do séc. XVI e a grande rosácea do séc.XIV. . A capela-mor foi construída no séc. XVII, em estilo classicizante, mas o retábulo é barroco e foi acrescentado em 1727. O portal rocócó da fachada e a esplendorosa galilé barroca, foi concebida por Nicolau Nasoni em 1736. As capelas interiores são também de diferentes épocas destacando-se a magnifica capela do Santíssimo. A capela de S. João Evangelista, onde se encontra o célebre túmulo de João Gordo, é em estilo gótico e data do séc. XIV.
Existem 2 claustros na Sé, o Claustro velho, sendo o mais antigo e o claustro gótico.  A Casa do Cabido foi construída ao lado da Sé no séc. XVI, por iniciativa do bispo D. Frei Marcos de Lisboa. Nesta Casa reuniam-se o conjunto de cónegos que entre outras funções, assistem ao prelado na governação da sua diocese.

Casa da Música (Porto)



Está localizada na rotunda da Boavista e a sua volumetria e originalidade não passam despercebidas. É uma obra da autoria do pregistiado arquitecto e urbanista holandês Rem Koolhaas e foi concebido para servir um projecto cultural inovador da Porto 2001- Capital Europeia da Cultura. Foi pensada para ser o palco de todas as músicas desde a clássica à electrónica, do jazz ao fado, da grande produção internacional ao pequeno projecto experimental. A Casa da música aposta na qualidade das infra-estruturas e numa programação dinâmica, inovadora e, sobretudo de prestígio.

Capela das Almas (Porto)



A Capela das Almas (também apelidada de Capela de Santa Catarina), localiza-se na freguesia de Santo Ildefonso, na cidade do Porto. É uma construção remontada ao século XVIII e a sua principal característica é ser revestido exteriormente por azulejos. Cobrindo cerca de 360 metros quadrados, os azulejos representam cenas da vida de São Francisco de Assis e de Santa Catarina. Estes azulejos são de Eduardo Leite, do ano de 1929 e foram executados pela Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego.
Outros factores importantes desta igreja, são o painel do altar-mor, o painel de Joaquim Rafael, o vitral da fachada e também a imagem de Nossa Senhora das Almas.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sé de Braga (Braga)




É considerada como um dos mais importantes templos do estilo românico português, a sua história é remontada à obra do primeiro bispo, D. Pedro de Braga (1070), que concebeu um projecto de peregrinação algo semelhante ao de Santiago de Compostela, com três naves, transepto saliente, cabeceira e deambulatório.
Nesta catedral encontram-se os túmulos de Henrique de Borgonha e sua mulher, Teresa de Leão, os condes do Condado Portucalense, pais do rei D. Afonso Henriques.

Santuário do Sameiro (Braga)



O Santuário do Sameiro, começou a ser construído em meados do séc. XIX, e é considerado como o centro de maior devoção mariana em Portugal, depois de Fátima. A sua conclusão deu-se no nosso século e é de destacar-se no seu interior o altar-mor em granito branco polido, bem como o sacrário de prata. Em frente do Templo ergue-se um vasto escadório, no topo do qual se levantam dois altospilares, encimados da Virgem e do Coração de Jesus.

Santuário do Bom Jesus do Monte (Braga)



É uma das referências do Barroco europeu, que demonstra detalhadamente a própria evolução da arte-bracarense, o Santuário do Bom Jesus do Monte, remontado ao principio do século XIV, é considerado como a principal atracção do turístico-religioso da cidade e região de Braga.
Estão localizados neste local a natureza e a arte de André Soares e do coronel Vila-Lobos que se combinam para fazerem dele um verdadeiro ex-libris da cidade dos Arcebispos.
As escadarias em ziguezague com uma capela de cada lado e a Igreja no cimo das escadas são os pontos de maior interesse.

Mosteiro de Tibães (Braga)




Fundado em finais do século X, inícios do XI, foi reconstruído no último terço do século XI, transformando-se,  num dos mais ricos e poderosos mosteiros do norte de Portugal.
A importância do Mosteiro de Tibães mede-se, também, pelo papel que desempenhou como autêntico "estaleiro-escola" de um conjunto de arquitectos, mestres pedreiros e carpinteiros, entalhadores, douradores, enxambradores, imaginários e escultores, cuja produção activa em todo o Noroeste peninsular ficou ligada ao melhor do que se fez na arte portuguesa dos séculos XVII e XVIII. E é no desempenho deste papel que o velho mosteiro românico vai ser sacrificado. Vastas campanhas de reconstrução e ampliação, de decoração e redecoração, que decorreram nos séculos XVII e XVIII vão transformá-lo numa das mais belas peças arquitectónicas de grandes dimensões e num dos maiores e mais importantes conjuntos monásticos beneditinos portugueses,. Com a extinção das ordens religiosas em Portugal, em 1833-1834, é encerrado e os seus bens, móveis e imóveis, começados a vender em hasta pública, processo que só terminará em 1864 com a compra do próprio edifício conventual. 

Igreja de São Frutuoso (Braga)



A Capela de Montélios deve a sua existência a São Frutuoso, bispo de Dume e de Braga durante a época visigótica, que aqui foi sepultado por vontade, na década de 60 do século VII. O interior desta capela pode ser considerado como um verdadeiro exemplar da arquitectura islâmica. À sua volta existia um conjunto monástico bem maior, centro religioso da região neste período, mas foi destruído, muito provavelmente no início do século XVI, quando se procederam às obras de reedificação do Mosteiro por parte dos franciscanos.Igreja de São Frutuoso

Ruinas do Castelo de Outeiro (Bragança)


Durante o domínio romano da península, Outeiro de Miranda teve ocupação humana. Supõe-se que o castelo terá sido reconstruido no reinado de D.Dinis, em finais do século XIII. Por volta de 1400 (reinado de D.João I), foram reforçadas as defesas com a reconstrução de muralhas, danificadas pelo conflito que durou entre 1383 e 1385.
Devido ao facto da povoação ter deixado de existir no seu perímetro, a construção caiu no esquecimento e só em 1955 foi considerado como Imóvel de Interesse Público, mas são poucos os vestígios que restam do castelo.

Castelo de Bragança (Bragança)


O castelo tem uma cerca que envolve o núcleo histórico da cidade, que ocupa uma área de cerca de três hectares, a cidadela é marcada pela de Torre de Menagem. No lado norte desta cerca existe uma torre chamada de "Torre da Princesa".
Tudo começou no reinado de D.Afonso Henriques, onde uma primitiva fortificação de Bragança foi edificada.
Esta estrutura sofreu alterações ao longo dos anos, sendo melhorada no reinado de D. Sancho I, que também concedeu foral à povoação em 1187.
 Durante o reinado de D.João I, as defesas do castelo são melhoradas e é construída a imponente Torre de Menagem. Esta edificação voltou a ter alterações, a seguir a 1640, durante a Guerra da Restauração, com adaptações para a instalação de peças de artilharia.
 Classificado como Monumento Nacional, tem beneficiado de obras de consolidação e restauro, assim como a libertação das muralhas de construções a elas anexadas.

Basílica de Santa Luzia (Viana do Castelo)


O Palácio, Casa ou Solar de Mateus é uma das obras mais importantes da arquitectura civil portuguesa do período barroco.
Não há uma data a indicar a construção. Em 1743, o então arcebispo D. José de Bragança foi informado de que António José Botelho Mourão havia demolido um palácio para construir um outro muito melhor.
Por outro lado, esta cronologia coincide com a época em que o arquitecto italiano Nicolau Nasoni trabalhou na igreja de Santa Eulália da Cumeeira (1739), pertencente ao morgadio de Mateus, e com o intervalo de 2 anos em que não se sabe onde esteve, antes de regressar ao Porto, em data próxima de 1743. Estes dados fizeram com que a construção do Solar de Mateus fosse atribuida a Nasoni, uma vez que as semelhanças com outros trabalhos do arquitecto são bastante evidentes. Todavia, o excesso de decoração na fachada de Mateus, bem como a inserção de elementos estranhos a Nasoni levam a considerar que, mesmo as composições do arquitecto podem ter sido executadas posteriormente, com algumas divergências e afastamento relativamente aos desenhos de Nasoni.
Actualmente, a Casa de Mateus é administrada pela Fundação com o mesmo nome, fundada em 1971, e dirigida pela família, organizando diversas actividades de âmbito cultural, para além de conservar a biblioteca e o museu.

Palácio de Mateus (Vila Real)


O Palácio, Casa ou Solar de Mateus é uma das obras mais importantes da arquitectura civil portuguesa do período barroco.
Não há uma data a indicar a construção. Em 1743, o então arcebispo D. José de Bragança foi informado de que António José Botelho Mourão havia demolido um palácio para construir um outro muito melhor.
Por outro lado, esta cronologia coincide com a época em que o arquitecto italiano Nicolau Nasoni trabalhou na igreja de Santa Eulália da Cumeeira (1739), pertencente ao morgadio de Mateus, e com o intervalo de 2 anos em que não se sabe onde esteve, antes de regressar ao Porto, em data próxima de 1743. Estes dados fizeram com que a construção do Solar de Mateus fosse atribuida a Nasoni, uma vez que as semelhanças com outros trabalhos do arquitecto são bastante evidentes. Todavia, o excesso de decoração na fachada de Mateus, bem como a inserção de elementos estranhos a Nasoni levam a considerar que, mesmo as composições do arquitecto podem ter sido executadas posteriormente, com algumas divergências e afastamento relativamente aos desenhos de Nasoni.
Actualmente, a Casa de Mateus é administrada pela Fundação com o mesmo nome, fundada em 1971, e dirigida pela família, organizando diversas actividades de âmbito cultural, para além de conservar a biblioteca e o museu.

Igreja do Calvário (Vila Real)


É um edifício religioso construído em meados do Séc. XVII. No Séc XVIII e XIX sofreu diversas remodelações e acrescentos, mantendo a traça primitiva de fachada apilastrada, frontão triangular sobrepujado por aletas e volutas de enrolamento, estremadas de pináculos piramidais. A nave e capela-mor, muito alteradas, dispõem-se em planta rectangular com abóbada de meio ponto, sem adornos, conservando, no rodapé, silharia azulejar coloridas do tipo de maçaroca de milho. Em 1720 instituiu-se a Capela da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco da Penitencia, confraria que teve na vila uma poderosa influência, à qual se atribui a construção dos Passos de Cristo que ainda hoje subsistem.

Igreja de São Domingos (Sé de Vila Real)


A Igreja teve origem num convento dominicano iniciado em 1424 no reinado de D.Dinis. É de origem gótica e é constituída por 3 naves.
Sofreu obras profundas em meados do século XVIII, torre e capela-mor, tendo recentemente sofrido melhoramentos com a introdução de vitrais e peças esculturais de artistas portugueses de nomeada, mas de gosto bastante discutível.
Foi classificada como Monumento Nacional em 1926.